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Cientistas alertam sobre o risco de tragédias climáticas no Brasil desde 2023, diz relatório

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No ano passado, o país enfrentou 12 eventos climáticos extremos; o relatório da OMM aponta que mais de 300 cidades foram impactadas significativamente

Antes de viver uma das maiores tragédias climáticas recentes com as enchentes do Rio Grande do Sul, que já deixou 161 mortos e mais de 600 mil desabrigados, cientistas do mundo inteiro já alertavam o Brasil sobre os riscos de eventos climáticos extremos. No ano passado, o país enfrentou 12 eventos rigorosos no clima, incluindo cinco ondas de calor, três chuvas intensas, uma onda de frio, uma inundação, uma seca e um ciclone. Um relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM) mostrou que mais de 300 cidades foram afetadas diretamente por estes eventos.

Para ler o relatório completo, clique aqui.

2023 também foi um ano em que o planeta chegou ao seu “limite” em temperatura, sendo um dos períodos mais quentes já registrados. Em julho, por exemplo, a Amazônia foi atingida por uma onda de calor que contribuiu para uma das piores secas de sua história, fazendo com que o nível do Rio Negro chegasse ao mais baixo já visto desde 1902. Os focos de incêndio, agravados pelo calor excessivo, foi o pior registrado desde 2008, afetando a qualidade do ar de Manaus, capital da Amazônia. 

Os especialistas dizem que a crise climática global se aprofunda, fazendo com que esses eventos catastróficos se tornem cada vez mais regulares. Gustavo Loiola, professor e consultor em ESG e Gerente do PRME da ONU, diz que a situação é um triste choque de realidade, mas que precisa ser enfrentado. “O momento chegou, e a população sente os efeitos devastadores dessas mudanças climáticas”, afirma

Gustavo diz que existem duas frentes de ação essenciais para enfrentar essa questão: a redução de emissões de gases do efeito estufa e a adaptação aos impactos já em curso. “Ao mesmo tempo, é fundamental que a sociedade se prepare para enfrentar os impactos que já estão acontecendo”, explica. “Isso envolve a construção de infraestruturas mais resilientes e o uso inteligente dos recursos naturais.” Segundo ele, o processo de eletrificação, o investimento em energias renováveis e a adoção de uma economia verde são algumas das medidas necessárias para mitigar as causas da crise climática.

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