Evento realizado no Teatro Celina Queiroz (Unifor), teve início nesta quinta-feira (19), e reúne profissionais e veículos de mídia ambiental de diversas partes do Brasil
O jornalista André Trigueiro (Globo / Globonews) realiza neste sábado (21), no Teatro Celina Queiroz, localizado no campus da Universidade de Fortaleza (Unifor), em Fortaleza (CE), a palestra “Jornalismo ambiental na era dos extremos”, encerrando a programação do 8º Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental, que pela primeira vez desde a sua criação em 2005, acontece na região Nordeste do Brasil. A programação será iniciada às 8h30. Realizado pela Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental (CBJA), Instituto Eco Nordeste e Envolverde o evento é gratuito e tem inscrições abertas pelo Sympla. Ainda dá tempo de participar!
Tendo como público alvo jornalistas, estudantes de comunicação e demais profissionais com interesse nas áreas de Meio Ambiente e Sustentabilidade o evento teve início nesta quinta-feira (19), com a realização de três mesas temáticas sendo a primeira delas, sobre “Economia Regenerativa e Governança Climática Inclusiva” realizada pelo jornalista, coordenador-executivo do FBMC e ex-secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Estado de Pernambuco, Sérgio Xavier, com mediação do professor de Ciências Econômicas e Jornalismo Ricardo Coimbra.
Nesta sexta-feira (20), a programação contará também com duas mesas e três oficinas, sendo: “Os grandes temas da cobertura ambiental no Brasil”, com participação da jornalista Kátia Brasil (Amazônia Real), da secretária da Câmara Setorial Temática do Estado de Mato Grosso Juliana Arini e mediação do editor de conteúdo do ((o)) eco Márcio Isensee e Sá. Na sequência o RBJA recebe o jornalista, presidente da RBJA, diretor executivo do Instituto Envolverde e um dos organizadores do Evento, Dal Marcondes e a doutora em Desenvolvimento e Meio Ambiente, escritora e fundadora da Beeosfera, Magda Maya em um debate sobre a “A pauta ESG e o Jornalismo Ambiental corporativo”. A mediação será feita pela jornalista e professora de Jornalismo da Unifor Mariana Fontenele.
A segunda etapa da programação do dia será dedicada às oficinas. A primeira delas, “Diários do Clima”, será ministrada pelo jornalista Stefano Wrobleski (InfoAmazonia/ Diários do Clima / RBJA) e pelo diretor executivo de ((o)) eco Paulo André Vieira. Logo depois acontece a oficina “Oficina – Desafios do jornalismo independente, investigativo e sem fins lucrativos, com a Jornalista Kátia Brasil e, encerrando a pauta do dia, Afra Balazina e Marina Vieira Souza, ambas da Fundação Mata Atlântica, comandam a oficina “Cobertura nos Biomas do Brasil: Mata Atlântica”.
Terceiro dia de CBJA
O terceiro e último dia do Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental terá início às 9h, com a oficina “Modelagem de negócios no Jornalismo Ambiental”, comandada por Dal Marcondes e após a palestra do Jornalismo André Trigueiro, Dal Marcondes e Maristela Crispim, organizadores desta edição do Evento realizam a fala de encerramento fazendo um balanço do evento.
“Essa é uma oportunidade para a gente discutir as pautas do Jornalismo Ambiental e a formação que um profissional de Jornalismo que quer exercer o ‘jornalismo de caráter ambiental’ precisa ter”, diz Dal Marcondes. “São temas que normalmente não estão muito afeitos ao cotidiano do jornalismo, a exemplo de Ecologia, Biologia, Mudanças Climáticas, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e um monte de outras coisas. Nesse Congresso, a gente procura dar uma visão mais abrangente do campo de atuação profissional na área de meio ambiente, falando inclusive sobre mercado de trabalho, onde o Jornalismo Ambiental oferece campos de trabalho interessantes”, destaca Marcondes.
Vasta programação contou com jornalistas de diversas mídias ambientais do país
Realizado após o hiato de cinco anos causado pela pandemia de Covid-19 o Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental reuniu em sua abertura uma vasta gama de profissionais de diferentes mídias ambientais e independentes do Brasil. Deram as boas vindas ao público além de Dal Marcondes e Maristela Crispim, representantes das organizações que realizam este CBJA, o coordenador da Faculdade de Jornalismo da Unifor, entidade apoiadora do evento, professor Wagner Borges e a presidente da Federação Nacional de Jornalismo (Fenaj) Samira de Castro.
A programação do dia contou ainda com as mesas “A cobertura do desastre no Rio Grande do Sul”, que trouxe relatos dos jornalistas gaúchos Moreno Osório (Farol Jornalismo / PUC-RS), Sílvia Marcuzzo (freelancer/RBJA) e Eloísa Loose ((UFRGS/RBJA) diante dos desafios enfrentados durante as enchentes que atingiram o estado em maio deste ano e suas consequências para a população e Meio Ambiente como um todo.
A terceira mesa sobre “O Jornalismo Ambiental nos meios digitais” trouxe para o debate os jornalistas Stefano Wrobleski (InfoAmazonia/RBJA), Maristela Crispim e Dal Marcondes, além de Paulo André Vieira e foi mediada pelo jornalista e professor do curso de jornalismo da Unifor Miguel Macedo.
O primeiro dia teve ainda as oficinas “Cobertura nos Biomas do Brasil: Caatinga” e “Reinvenção do jornalismo científico”, ministradas respectivamente pelos jornalistas Maristela Crispim e Felipe Lima (Funceme).