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Prefeitura do Rio lança pelo segundo ano programa que capacita jovens periféricos como negociadores climáticos

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O programa foca em jovens em áreas periféricas, que são as mais afetadas pelas mudanças climáticas

Na última quinta (20), a Prefeitura do Rio de Janeiro organizou o evento de lançamento da segunda edição do Programa Jovens Negociadores pelo Clima. A parceria foi desenvolvida pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Clima (SMAC), Climate Hub Rio, da Universidade da Columbia, Observatório Internacional da Juventude (OIJ) e Instituto PerifaLab. O evento aconteceu no Palácio da Cidade, em Botafogo, bairro da Zona Sul fluminense, e contou com a presença do prefeito do Rio, Eduardo Paes, do Secretário Municipal da Casa Civil, Lucas Padilha, do diretor do Columbia Global Center Rio, Thomas Trebeat, e da idealizadora do programa, a vereadora Tainá de Paula.

O programa, que foi um sucesso em sua primeira edição, retoma com a finalidade de capacitar jovens de áreas periféricas do Rio a serem negociadores climáticos para Agenda do Clima do Rio, no total serão 100 jovens entre 18 e 29 anos. Thomas Trebat afirma que os jovens de hoje estão na linha de frente da crise climática, por isso a necessidade de capacitá-los como lideranças. “O Rio cumpre com a sua missão histórica de ser um líder ambiental ao promover uma formação que fortalece as vozes de jovens periféricos do Sul global”, conclui.

Durante sua fala, o prefeito Eduardo Paes disse que a questão climática passou a ser de extrema relevância e preocupação da população, e o programa age, não apenas como ator social de conscientização, mas como uma plataforma para propor um lugar de fala. “O que criamos aqui, como governo, como poder público em parceria com outras instituições, é um grupo de pessoas que vai estabelecer instrumentos de pressão. O debate, a pressão política, essa oportunidade que se abre aqui, é a criação de uma massa crítica para que esse tema seja realmente enfrentado por conta da sua gravidade.”

O programa dá destaque aos jovens periféricos justamente por essas serem as áreas mais afetadas pelas mudanças climáticas. “Eu cresci em uma favela do Rio, sendo mais atingida pelas catástrofes climáticas, como esses jovens. Precisamos, agora, que nossos jovens possam falar por si o que eles esperam para suas favelas e periferias”, diz Tainá de Paula, vereadora e idealizadora do programa.

Os jovens que ingressarem no programa passarão por aulas todos sábados entre 20 de julho e 30 de novembro, além de passarem por encontros de monitoria. As atividades desenvolvidas irão envolver desde atividades práticas e teóricas até habilitá-los a participar de debates climáticos em níveis local, regional e internacional. O objetivo é equipar esses líderes com o conhecimento técnico, habilidades de negociação e capacidade de engajamento e persuasão necessários para defender efetivamente a Agenda do Clima do Brasil e os direitos das comunidades marginalizadas.

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