Um vídeo em inglês sobre Rodrigo Pacheco começou a circular nas redes sociais. Motivo: os projetos de lei aprovados pela Câmara dos Deputados que favorecem a destruição da Amazônia – e que agora aguardam aprovação do Senado Federal. Com isso, o ônus da destruição ambiental mudou de mãos e passou para Rodrigo Pacheco, presidente do Senado Federal, que atualmente é quem pode parar os ataques à floresta amazônica, de acordo com o vídeo.
Com a saída do principal artífice do desmonte ambiental, o ex-ministro do meio ambiente Ricardo Salles, o Congresso Nacional passou a assumir papel de protagonista do retrocesso. Diversos projetos de leis, com apoio de Bolsonaro e suas alianças no Congresso, estão prestes a destruir proteções, legalizar crimes ambientais e retirar dos povos indígenas todos seus direitos.
O vídeo surge na mesma semana em que o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) divulgou dados alarmantes sobre o futuro se o mundo não zerar rapidamente as emissões dos gases que estão causando o efeito estufa. Em todo o planeta, a principal fonte de emissões é a queima de combustíveis fósseis. No caso do Brasil, é a queima de florestas, como a Amazônica.
Estudos mostram que a floresta não se sustenta a partir de um determinado limite e a escalada de desmatamento dos últimos anos a coloca cada vez mais perto deste limite. Por isso, o vídeo destaca que se o mundo perder a Amazônia, perderá todo o futuro: os cenários projetados pelos cientistas comprovam condições incrivelmente adversas para a sobrevivência humana em cenários de altas emissões de carbono.
Desde que Jair Bolsonaro assumiu a presidência, a Amazônia tem estado sob um ataque sem precedentes. Por meio de declarações, vídeos, visitas presenciais e, principalmente, o desmonte das estruturas de fiscalização e controle, Bolsonaro tem apoiado todo tipo de atividade ilegal na floresta – da mineração ao roubo de terras, passando por ataques a comunidades indígenas e incêndios criminosos.
O vídeo é assinado por Amazon Watch, APIB, ClimaInfo, Conectas Direitos Humanos, Engajamundo, Fridays for Future Brasil, Greenpeace, Instituto Socioambiental, Observatório do Clima e WWF Brasil.