O projeto foca em pequenos negócios visando integrar projetos da bioeconomia amazônica; o objetivo é preparar o estado para a COP30
O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Pará (Sebrae/PA) lançou nesta quinta (13) a Rede de Inovação do Baixo Amazonas, que tem como objetivo a integração entre projetos e negócios baseados na bioeconomia. A ideia vem do crescimento exponencial de programas que atuam dentro desse nicho de economia, devido ao anúncio da COP30, que acontece no ano que vem na capital paraense, Belém.
O Sebrae/PA realizou o trabalho de mapeamento das instituições atuantes na bioeconomia – desde negócios locais e comunidades até instituições acadêmicas e órgãos governamentais – e incentivou o diálogo entre seus representantes. Com o objetivo de consolidar um ambiente benéfico a estes pequenos negócios, os representantes assinarão um Pacto pela Inovação, que formaliza o comprometimento das partes com ações perenes para o desenvolvimento da área.
O diretor-superintendente do Sebrae/PA, Rubens Magno, diz que a missão da Rede é preparar os negócios para que aproveitem as oportunidades que virão com a COP30. “A rede é um passo para democratizar as oportunidades geradas pela bioeconomia, estabelecendo uma plataforma colaborativa fundamental para que o avanço da inovação na área se dê com a integração e a participação dos pequenos negócios”, completa.
Hoje, treze produtos primários da bioeconomia amazônica contribuem com R$12 bilhões ao PIB regional. O estudo do WRI – que pode ser visto na íntegra aqui – leva em consideração toda a cadeia produtiva, incluindo os derivados dos setores secundário e terciário. Além disso, mostra que o potencial bioeconômico da Amazônia Legal pode chegar até R$38,6 bilhões em 2050, representando 2,8% do PIB regional e empregando 947 mil trabalhadores.