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Relatório mostra quais os maiores impactos climáticos no Brasil e no mundo no primeiro trimestre de 2024

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O estudo mostrou que só nos três primeiros meses do ano, os desastres climáticos somaram um prejuízo de US$45 milhões

A AON, empresa global líder de serviços profissionais, que oferece soluções em riscos, previdência e saúde, divulgou um relatório com os principais impactos climáticos nos primeiros três meses no Brasil e no mundo. O relatório mostra que, somente nesse intervalo, a perda econômica mundial com os desastres climáticos está estimada em US$45 milhões, revelando uma queda em relação aos US$149 bilhões vistos no mesmo período em 2023.

No Brasil foram três eventos climáticos principais: a seca, inundações e deslizamentos. A seca no país durante o trimestre foi um dos piores dos últimos anos, levando a danos econômicos estimados em US$1,3 bilhão. A seca, além dos prejuízos à agricultura, também deixou inúmeras regiões sem água, escancarando a falta de uma política de gestão hídrica mais eficaz.

Por outro lado, outras regiões sofreram com chuvas fortíssimas que ocorreram em fevereiro e março, que levaram a deslizamentos de terra e inundações. O relatório deu destaque a dois momentos: as inundações dos estados de São Paulo e Minas Gerais, que levaram a perdas econômicas de US$120 milhões e US$25 milhões, respectivamente. Essa dicotomia entre períodos igualmente extremos de seca e inundações foi tratada em nosso site em um artigo de Ana Lúcia Frony, co-fundadora da Climatempo e CFO da C3TV. Para entender mais sobre esses extremos climáticos, clique aqui.

No mundo, foram dois eventos que chamaram atenção. O terremoto em Noto, no Japão, que levou uma perda economica de US$17,6 bilhões, sendo o mais custoso do trimestre e os incêndios florestantes no Chile, que além do prejuízo financeiro de cerca de US$1 bilhão, levou a morte de 131 pessoas.

Outro destaque é um alerta para a temporada de furacões de 2024 no Atlântico Norte. O estudo diz que está previsto um número elevado de furacões devido às condições anômalas de temperatura dos oceanos e ao desenvolvimento do fenômeno La Niña, implicando diretamente com a segurança de comunidades costeiras.

Acesse o relatório na íntegra aqui.

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