Na noite de 10 de outubro de 2024, um grupo de renomados criadores de conteúdo brasileiros teve o privilégio de presenciar um fenômeno natural extraordinário na Islândia. Uma tempestade solar de proporções raras, classificada como categoria 8 em uma escala de 10, proporcionou um espetáculo visual sem precedentes, com uma exibição deslumbrante da aurora boreal.
O evento coincidiu com um alerta emitido pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) sobre uma tempestade solar severa, desencadeada por uma intensa erupção solar. Cientistas do Grupo de Previsão do Clima Espacial (SWPC) da NOAA classificaram a tempestade como “extrema”, com potenciais impactos significativos na Terra.
Entre os brasileiros que testemunharam o fenômeno estavam Virginia Falanghe, do Viva o Mundo (www.vivaomundo.com.br), Guilherme Tetamanti, do Quero Viajar Mais (www.queroviajarmais.com) Gaia Vani, do Mala de Aventuras (www.maladeaventuras.com) e Jean Cara, fotógrafo e engenheiro de produção.
Virginia Falanghe compartilhou sua experiência: “Muitos especialistas em aurora boreal me escreveram dizendo que nunca viram uma noite com tantas luzes. A aurora tomou todo o céu, com cores azuis, lilás, amarelo, vermelho e verde fosforescente que davam para ver a olho nu.”
Guilherme Tetamanti, que já estava na Islândia há uma semana, expressou sua surpresa: “Curtir esse fenômeno por 7 noites seguidas já foi algo inimaginável, mas não esperava que essa última noite seria ainda mais especial.”
Para Gaia Vani, a experiência superou suas expectativas: “Era meu sonho ver a aurora boreal, mas nunca imaginei que essa janela seria bem na maior tempestade solar dos últimos 30 anos.”
O fotógrafo Jean Cara aproveitou a oportunidade única: “Como fotógrafo, foi um prato cheio. Passamos a madrugada tirando fotos incríveis.”
A tempestade solar foi causada por uma ejeção de massa coronal (CME), uma nuvem de material solar carregado que colidiu com a Terra. Esse fenômeno não apenas intensificou a exibição da aurora boreal, mas também teve o potencial de impactar redes de energia, sistemas de GPS e comunicações via rádio.
A NOAA informou que, com céu claro, a aurora boreal poderia ser vista em regiões tão ao sul quanto o estado do Alabama e a Califórnia do Norte nos Estados Unidos, uma ocorrência extremamente rara.
Este evento não apenas proporcionou uma experiência inesquecível para os criadores de conteúdo brasileiros, mas também ofereceu uma oportunidade para cientistas estudarem os efeitos de uma tempestade solar de tal magnitude.