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Tecnologia da Unicamp transforma subproduto da indústria de celulose em solução para agricultura e captura de carbono

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Lúcia Chayb Diretora eco21.eco.br @eco21_oficial @luciachayb luciachayb@gmail.comPor trinta anos foi a jornalista responsável pela revista ECO21 (1990/2020)


Resumo da tecnologia: 

  • A invenção, que teve pedido de patente depositado no INPI pela Agência de Inovação da Unicamp (Inova Unicamp), gera um material compósito sustentável que pode ser aplicado na melhoria do solo, contribui para a mitigação das mudanças climáticas e promove o gerenciamento de resíduos industriais;
  • A tecnologia, que está disponível para licenciamento de empresas, aumenta a retenção de umidade, reduz a lixiviação e promove a liberação controlada de nutrientes, além de apresentar potencial para a produção de grafeno.
     

A indústria de papel e celulose gera subprodutos, como a lignina, que, muitas vezes, são descartados sem aproveitamento. Para transformar esse resíduo em um material de alto valor agregado, pesquisadores da Unicamp desenvolveram um processo que converte esse subproduto em um compósito grafítico poroso, com aplicações na melhoria do solo e na captura de carbono na atmosfera.

Por meio de processos de transformação térmica, o material resultante apresenta alta resistência e grande capacidade de retenção de água. Sua aplicação no solo ajuda a manter a umidade por mais tempo, reduzindo a lixiviação e promovendo a liberação controlada de nutrientes, tornando a agricultura mais eficiente e sustentável. Além disso, seu formato altamente poroso permite que o carbono fique retido no solo, contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas.
 

A invenção que tem potencial de transformação dos solos em grande escala, também apresenta potencial para outras aplicações, como a produção de grafeno, ampliando suas possibilidades na indústria de materiais avançados.
 

Aplicações da tecnologia da Unicamp 
 

A invenção pode ser aplicada na melhoria do solo, aumentando a retenção de umidade, reduzindo a lixiviação e promovendo a liberação controlada de nutrientes, além de apresentar potencial para a produção de grafeno.
 

Para além dos benefícios mencionados, o processo de baixo custo e rápida execução resolve o desperdício de subprodutos da celulose, contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas e promovendo o gerenciamento de resíduos industriais


tecnologia protegida da Unicamp está disponível para licenciamento de empresas interessadas em inovar em parceria com a Universidade Estadual de Campinas. Interessados em explorar essa oportunidade e saber mais sobre o processo de transferência de tecnologia podem contatar a Inova Unicamp para negociar diretamente as condições e o contrato de licenciamento.


Sobre a Inova Unicamp


Agência de Inovação da Universidade Estadual de Campinas (Inova Unicamp) atua desde 2003 como o único Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) da universidade, responsável pela proteção dos ativos de propriedade intelectual da Unicamp e pela proteção dos interesses da Unicamp em convênios de pesquisa e desenvolvimento (P&D) firmados com empresas e instituições e nas transferências de tecnologias da universidade. 

Também é responsável por promover a comunicação e cultura de inovação e empreendedorismo, pela criação de empresas spin-offs acadêmicas, pelo mapeamento de empresas-filhas da Unicamp e pela gestão do Parque Científico e Tecnológico e da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Unicamp (Incamp).

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