Empresa de mineração investe em iniciativas sustentáveis

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Foto: Reprodução/Mosaic

A Mosaic Company elabora projetos que visam melhor aproveitamento de fosfato e do vapor d’água gerado na produção para uma mineração mais sustentável

Atualmente, o investimento em sustentabilidade e economia circular é a tendência nas companhias de todas as áreas e todo o mundo. A Mosaic – um das maiores produtoras globais de fosfatados e potássio combinados, atua na produção e distribuição de fertilizantes, e presente no agronegócio de mais de dez estados brasileiros – não poderia ficar para trás.

Uma das iniciativas revolucionárias no operacional da empresa foi o reaproveitamento de minério, que aumenta a eficiência da operação. Atualmente, parte do nível de fosfato (P2O5) retirado das minas não é totalmente aproveitado, deixando de se transformar em fósforo para produção de fertilizantes. Com a aquisição de novos equipamentos, a Mosaic aumentou sua capacidade de aproveitamento da substância, reduzindo o descarte do minério para 30%. O projeto MIP70 prevê investimentos da ordem de US$ 10 milhões. A expectativa da companhia é elevar a recuperação metalúrgica global média das unidades de 60% para 70%, chegando a 50 mil toneladas por ano.

Segundo Elias Lima, vice-presidente de Operações da Mosaic, o projeto está alinhado com os compromissos de sustentabilidade. “A ampliação do aproveitamento metalúrgico reflete diretamente na diminuição do volume de rejeitos produzidos nas unidades, e isso está conectado à estratégia de desenvolvimento da empresa”

Outro projeto é o Real Time Steam Balance 100 (RTSB 100) que automatiza o balanço de vapor que aumenta a eficiência do Complexo Industrial de Uberaba, em Minas Gerais. A iniciativa já reaproveitou 100 mil toneladas de vapor d’água e economizou R$ 11 milhões para a unidade. Também na área operacional, o Projeto Diesel, que viabilizou a instalação de sistemas digitais nas bombas de combustíveis. Os equipamentos trabalham de forma integrada e fornecem dados em tempo real, evitando fraudes e controle de gastos, reduzindo desperdícios.

Elias afirma que essas novas tecnologias, além de garantir a eficiência operacional e minimizam os impactos ao meio ambiente. “ Essas inovações representam nosso compromisso em atuar de forma cada vez mais responsável e sustentável, influenciando o setor e nossa cadeia produtiva.”

O projeto Diesel iniciou-se em 2023 e envolve os Complexos de Cajati (SP), Catalão (GO), Araxá, Patrocínio e Tapira (MG). Já foram 230 equipamentos adaptados e 1,62 milhão de litros de diesel reduzidos, em comparação a 2022. Os benefícios são econômicos e para a natureza. Desde a implantação da iniciativa, cerca de 5 mil toneladas de CO2 deixaram de ser lançadas na atmosfera. Em dois anos, a projeção é reduzir em 7 mil toneladas a emissão de carbono, considerando não somente esta, mas também outras ações desenvolvidas pela empresa.

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