Este sórdido atentado antissemita na Austrália, no dia de Chanucá – a festa das Luzes – mostra a força não oculta das Trevas – alimentada por ódios e preconceitos milenares.
Também pelo crescimento do neonazismo e da extrema direita no mundo e pelo incremento do antissemitismo de esquerda, acirrado pela política exterminadora de Netanyahu.
Setores de esquerda associam, errôneamente ao povo judeu esta nefasta política do governo expansionista.
O assassinato de 15 pessoas – de 10 a 87 anos, incluindo um sobrevivente do Holocausto, 1 rabino, crianças, deixou 42 feridos, muitos em estado grave.
A condenação mundial foi forte, mas insuficiente.
No Brasil, nos 4 anos de Bolsonaro, o número de núcleos nazistas triplicou, segundo a PF – passando de 216 a 649.
A interdição de intelectuais judeus em debates nas universidades mostra que parte da esquerda, que assume a luta contra o racismo, o machismo e a LGBTFOBIA, não tem o mesmo discernimento e empenho na luta contra o antissemitismo, ofuscada pelas críticas ao regime opressor de Netanyahu, mas que em alguns casos venera também o terrorismo do Hamas, que oprime as mulheres e humilha os LGBTs.
Temos que intensificar a luta contra o antissemitismo em todas as esferas, buscando sempre aliados.
É o que eu tento diariamente, com dificuldades.
Conseguimos apoios explícitos de lideranças LGBTs e de movimentos Negros, para os quais aprovei leis pioneiras no país que punem estabelecimentos que discriminam ou toleram preconceitos.
Há que cultivar e ampliar. Sempre! De cabeça erguida!




