No mês em que Belém se prepara para sediar a COP30 — Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas —, a Academia Paraense de Jornalismo (APJ) oferece uma contribuição simbólica aos debates ambientais: o livro “Amazônia Ambiental”, que será lançado no dia 6 de novembro, às 17h, na Gramophone (av. Magalhães Barata, 836).
A obra nasce como uma expressão cultural e intelectual da APJ diante do maior desafio do século: a preservação do planeta e da Amazônia. Reunindo textos de 11 acadêmicos, entre artigos, crônicas, contos, ensaios e poemas, o livro propõe uma leitura plural sobre as dimensões ambientais, sociais e culturais da região amazônica — território que, mais do que nunca, está no centro das atenções mundiais.
Com selo editorial da Aludel e capa do fotojornalista Celso Lobo, “Amazônia Ambiental” reflete a vocação da APJ de unir jornalismo, literatura e reflexão crítica. Entre os autores, estão os jornalistas Antonio Praxedes, Célio Simões, Denis Cavalcante, Graça Lobato, Linomar Bahia, Rodolfo Marques, Roberta Vilanova, Tânia Monteiro e Walbert Monteiro, além do presidente da instituição, Octávio Pessôa, autor do prefácio.
Pessôa ressalta que a publicação é uma contribuição da Academia à COP30 e à discussão planetária sobre o clima:
“O livro reafirma o compromisso da APJ com o pensamento crítico e com o olhar jornalístico sobre a Amazônia. É nossa forma de dialogar com o mundo a partir da arte, da literatura e da consciência ambiental”, afirma.
Na apresentação da obra, a vice-presidente Tânia Monteiro reforça o caráter simbólico da iniciativa: “Esta publicação é o encontro entre o jornalismo e a literatura para dar voz à Amazônia e às urgências do nosso tempo.”
O livro também marca os 31 anos de fundação da Academia Paraense de Jornalismo, criada em 1994 pelo jornalista Donato Cardoso. Desde então, a instituição consolidou-se como um espaço de valorização da memória, do pensamento e da criação jornalística na Amazônia.
“Amazônia Ambiental” é, assim, um pequeno legado da APJ à COP30, um testemunho de compromisso com o meio ambiente e um convite ao debate sobre o futuro do planeta — unindo cultura, palavra e consciência em torno da floresta que inspira e sustenta o mundo.



