Segundo dados da Whoosh, os modais da companhia já pouparam 830 toneladas de carbono no Brasil, e mais de 4 mil toneladas em todo o mundo
Após o acontecimento da COP30, que colocou novamente em pauta os compromissos globais de redução das emissões de gases de efeito estufa, cresceu o debate sobre como as grandes cidades podem contribuir de forma concreta para a descarbonização. Entre as soluções que vêm ganhando espaço, muito se discute sobre a micromobilidade urbana e como ela pode se revelar uma alternativa eficiente e sustentável para os deslocamentos nas metrópoles.
Um estudo sobre micromobilidade (Impacts of E‑Micromobility on the Sustainability of Urban Transportation—A Systematic Review) evidenciou que, para deslocamentos de 5 a 8 km, soluções elétricas podem diminuir a demanda de energia em cerca 50% em comparação aos modos motorizados convencionais. A fim de se adaptar a essa demanda sustentável, driblar o trânsito e promover qualidade de vida, novas alternativas de mobilidade vêm se destacando de forma expressiva Brasil a fora.
Desde o início de suas operações, a Whoosh – marca das patinetes elétricas amarelas – já evitou a emissão de mais de 4 mil toneladas de CO₂ em todo o mundo, resultado direto do uso dos modais em substituição a veículos movidos a combustão. Só no Brasil, a companhia já poupou cerca de 830 toneladas de CO₂. Além disso, estima-se que o uso regular dos patinetes contribua, a cada ano, para a retirada de mais de 180 carros das ruas, aliviando o trânsito e reduzindo a poluição atmosférica.
Cadu Souza, diretor de operações da Whoosh no Brasil, destaca o impacto positivo da mudança de hábito dos usuários: “As patinetes elétricas oferecem uma solução prática, sustentável e acessível para quem busca um estilo de vida mais leve e saudável dentro da rotina do dia a dia. Cada viagem feita representa um carro a menos nas ruas e, consequentemente, menos motor emitindo CO₂. Quando temos uma visão ampla deste cenário, nota-se que a diferença no impacto ambiental e no estilo de vida das pessoas que transitam pelas capitais é enorme”, conclui Cadu.
Ainda, a perspectiva da Whoosh é que esse tipo de modal se torne cada vez mais eficiente e conectado à medida que a tecnologia avança. Para Souza, inovação e sustentabilidade caminham lado a lado, e não se pode mais falar em novas soluções tecnológicas sem garantir que o desenvolvimento sustentável seja colocado em primeiro lugar: “O objetivo é garantir que o impacto positivo seja maximizado para todos: tanto para quem utiliza os veículos, quanto para o meio ambiente”.
Apesar do modal ser responsável por uma parcela de carbono poupada nas grandes metrópoles, ainda há muito caminho para percorrer. Com o plano de expansão em vigor nas principais capitais brasileiras, a Whoosh, que já opera em São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis e Porto Alegre, quer ser percebida como uma solução cada vez mais eficiente dentro do ecossistema sustentável: “Cada quilômetro rodado a menos com veículos de combustão é uma vitória no combate às mudanças climáticas, e a cada vez que alguém opta por não utilizar o carro tradicional, nos aproximamos de um futuro mais verde e elétrico para a mobilidade”, reflete Cadu.



